Todos nós temos as nossas.
Queixas e lamentações recorrentes que já fazem parte da nossa forma de estar na vida e de reagir com os outros:
“Não tenho sorte nenhuma”; “Calha-me sempre a mim”; “Sou sempre eu a fazer tudo”; “Ninguém me dá valor”; “Estou sempre doente” e por aí fora.
Todos as dizemos, e normalmente acreditamos tanto nelas que sim, elas tornam-se uma realidade. A autopiedade é um pau de dois bicos. Por um lado, é uma forma de chamar a atenção para alguma coisa que cremos não estar bem ou que gostaríamos que acontecesse de outra forma, mas por outro lado, parece ser um estranho conforto para uma realidade que é demasiado difícil de mudar.
Se estou habituad@ a viver ou a pensar de certa forma, será que terei a clareza mental para perceber que só eu posso mudar essa visão de mim mesm@? Por exemplo: alguém que faz tudo em casa, ou no trabalho… será que essa pessoa está preparada para delegar, aceitar a forma como outra pessoa pode fazer as mesmas tarefas?
A culpa é dos outros que não fazem nada ou nossa porque não conseguimos deixar de fazer tudo?
Não é mesmo nada fácil. Mas é possível. Como em todas as mudanças de comportamento, há que observar os hábitos e experimentar alterá-los devagar, sem culpas, sem mudanças radicais.
Deixo-te com algumas dicas que espero que te possam ajudar.
E como te costumo dizer: se sentes que sozinh@ ou não consegues sair de determinada situação, procura ajuda profissional, existem várias terapias que vão ajudar a melhorar e a ter mais qualidade de vida.
➠ Escuta os teus pensamentos.
➠ Observa a forma como te colocas perante os outros.
➠ Observa como os outros reagem às tuas queixas e lamentações.
➠ Escuta o que os outros têm a dizer sobre determinada situação antes de pensares que ninguém te entende ou te dá valor.
➠ Acredita no valor das tuas capacidades sem teres que chamar a atenção para isso.
➠ Mentaliza-te de que tudo se pode mudar na vida.
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